2-5-16. Entramos neste mês maravilhoso de Maio, das mães, das noivas, da libertação dos escravos, do frio que chegou com tudo com 20 graus dentro da casa fechada.Passamos o fim de semana em Campinas, SP, visitando a filha Laila trocando de 43 para 44. Inês comigo. Com filha e netos. Céu na terra. Interessante como a distância aumenta o valor do convívio eventual com os familiares. Quem tem família é rico, independente da quantidade de bens e dinheiro no banco. Com a velhice vem também uma espécie de <concentração > de sabedoria. A gente vai se despojando do acessório e valoriza mais o essencial.O que realmente tem importância.Pobre que tem uma família com amor, que seus membros são unidos no amor, é um milionário. A família é uma espécie de rede protetora que lhe dá uma sensação de segurança. Estar junto de gente querida é a maior alegria que conheci na vida. Precisamos registrar isto, ressaltar sua importância, ensinar cada membro a dar prioridade a família. Quem tem esta riqueza pensa que todo mundo sabe disto, que todos são assim. Ledo engano!
Os tempos terríveis que vivemos estão desbordando as imagens tradicionais. Há uma espécie de deterioração de muitos costumes, um relaxamento dos princípios e valores. Cada vez mais precisamos reforçar, preservar aqueles valores tradicionais da mineiridade, esta postura sábia dos nossos ancestrais que muitos careciam talvez de diplomas acadêmicos mas eram sempre ricos, de usos, costumes, saberes ancestrais consagrados pelo tempo.
Mais do que o dinheiro que é realmente indispensável para conforto e segurança, carecemos é de amor, amizade, bondade, atributos tradicionais da ancestralidade mineira.
Viva o amor, as mães, viva Maria.
Jovem, cuidado com o buraco. LEIA, leia, LEIA de novo. Eduque-se e seja feliz.
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