domingo, 8 de maio de 2016

Dia das Mães.

9-5-16. Meus leitores me perdoem mas erro constantemente operando esta <coisa>. Ela é temperamental, tem hora que some, pula, não quer imprimir, etc. Assim minha homenagem às mães. Minha mãe Dirce Soares Maia Negrão foi a mulher mais sábia que conheci, desculpem a cegueira do amor filial. Mamãe perdeu sua mãe Maria José quando tinha 8 anos. Ao longo dos anos assumiu o cozinha da família, cuidando do velho pai, meu vôvô zeca - José Nicodemos Soares, fazendeiro do Garrafão fazenda que seria o céu na terra com mais de 4O netos e amigos num verdadeiro céu de férias com mamãe ao fogão. Até dói a saudade dos bolinhos fritos na gordura, creio de se chamam DE CHUVA.
   No cotidiano, nas grandes mudanças , a qualquer hora mamãe tinha uma sabedoria que só as mineiras da roça de então tinha. Ela era professora, normalista da segunda turma  da Escola Normal de Passos, órgão mais avançado de Passos e região. Fazia teatro amador quando moça, lia muito, declamava poesias, viajava ´corte todo ano (Rio de Janeiro, capital política e intelectual do país de então) e a São Paulo. Assistia as principais peças teatrais do ano, tinha intensa atividade epistolar com os irmãos Doutor Manoel e Dr. Clóvis Soares Maia. Tinha uma profunda atividade intelectual e a força do convívio com as pessoas mais cultas  e evoluídas e inteligentes da época. Tínhamos uma forte ligação afetiva que me privilegiou para  aprender com ela. Mulher sábia, que saudades. Desculpem a imodéstia... sou filho.

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