segunda-feira, 16 de maio de 2016

Amizade... riqueza da vida afortunada.

16-05-2016. Considero-me um cara rico. Sou muito rico. E isto é desde criança. Porque a maior riqueza para mim é a AMIZADE. Rico é que tem amigos. E não precisa ter necessariamente muitos, embora eu  tenha bastantinho, sô. Desde menino, na rua do Ouro, depois de nos cansarmos com pic, queimada, Maria Sai da Lata, Bete, etc, assentávamos-nos  na rua descalça, nós também sem calçados, para melhor correr. Na rodinha de papo eu era o contador de CAUSOS que eu ouvia dos moradores da fazenda; Pedro Malazartes, o Coelho e a Raposa, a Onça e o Bode e as historinhas de mamãe: o anel mágico, Branca de Neve, Cachinhos de Ouro, Gata Borralheira, etc. Parlante desde pequeno eu era cercado pelos primos, moradores das vizinhanças: Daltinho, Milton, Zé da Coleta, Sileno, Randas e Belgerac( quando conseguiam sair pois papai Julio Vilela proibia ficarem soltinhos por aí).
   Na mocidade era o que trazia informações sobre tudo, sexo principalmente, já que minha família mais culta que o comum ( mamãe professora formada, meu pai com diploma do Colégio de Muzambinho) nos dava livros até sobre sexo para nos instruirmos. Portanto eu falava muito, por inclinação e modéstia à parte por ter conteúdo, saber coisas interessantes por tê-las lido. Fiquei um cara popular na meninice e puerícia vencendo uma grande timidez de nascença. Graças ao trabalho como locutor na Radio Passos, ao jornalismo no meu jornal Doçura editado com Luciano Di Capua, e o colunismo social especializado que  eu criei na Gazeta de Passos, O Sudoeste, Folha da Manhã, marqueteiro e locutor em campanhas políticas em Passos e dezenas de cidades da região, em cima de caminhões nos comícios, nos carros de som volante, granjeei centenas de amigos, muitos ex-alunos em 4O anos nas escolas daqui e de fora. Infelizmente, comprei dezenas de inimígos, principalmente na  política por meu estilo crítico, combativo, quase de missionário pregando contra a safadagem geral, a corrupção, o interesse PESSOAL -levar vantagem ou roubar descaradamente como tantos.Não renego minha luta por Passos, antes me orgulho dela. Mas velho, tentando cada dia ser mais sábio me arrependo siceramente e peço desculpas pelo ódio ao bandido, pela violência da fala, mas não pela verdade dela. Desculpe-me, se puderem. Hoje eu dou uma boiada para não entrar na briga e dez pra sair dela. Por você. amigo querido, que permaneceu cerrado na fileira comigo, aturando meus defeitos, Deus lhe pague.

Nenhum comentário:

Postar um comentário