terça-feira, 5 de julho de 2016

Varredor de Rua

5-Julho- Terça Feira
    Junto com minha querida Inês <tomávamos aquele solzinho> na praça certa manhã quando o varredor foi se aproximando de nós sentadinhos no banco da praça. O funcionário da limpeza nos encantou. Ele deteve a varreção, olhou-nos encabulado  e mostrando o banco defronte disse à guisa de desculpa: vocês acabaram de se assentar aí... e mostrou o banco defronte: se quiserem se assentar naquele eu já varri lá. Desculpem.
    Ficamos observando seu trabalho. Ele dava vigorosas e rápidas varridas com a vassoura, dedicado ao trabalho, rápido, competente. Quando se afastou nós comentávamos a sua gentileza, pondo-se em nosso lugar quando reconheceu que <vocês acabaram de se assentar> e mostrando-se incomodado por nos desalojar. Não podia varrer ao redor jogando a poeira sobre nós. Fazia seu trabalho com dedicação, fino no trato com as pessoas que ele não conhecia.
   Na nossa conversa comentávamos o seu valor, a importância do seu humilde labor e Inês comentou que estava lendo um livro da Biblioteca Municipal,  deste um famoso do momento OSHOO que tem um texto exatamente sobre isto e falava especificamente do varredor que faz seu trabalho com gosto.
    Edson é o nome do gari.
Eu ando tentando pesquisar estas <coincidências> do nosso sub-consciente. om a velhice ficamos mais introspectivos... e parece que a sabedoria sobe do mundo jascente do fundo da alma para os pensamentos do cérebro desperto. Como o invisível comanda nossas vidas!!!!!
     Com o gênio-maior Roberto PS Maia sempre troco idéias sobre estas nuances do <cérebro automático> que a gente vai percebendo na velhice. E`algo incrível, fantástico o PODER do Pensamento Positivo no fazer humano. Leia, pesquise, pense.
    Jovem leia e evite cair no buraco.

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