quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Da Mesma Época

3-Agosto - 2016. l4 graus na madruga. Crise. Paradeiro na city.
   E´muito interessante como pessoas da mesma época se dão bem.São mais ou menos as mesmas lembranças.Curtiram os mesmos filmes de sucesso, as músicas, os usos e costumes, as roupas, os artistas de sucesso do período. Moi e Inês, que chamo na intimidade de minha esposinha, às vezes lembramos as frases ditas pela mãe, pelo pai. Havia uma estabilidade na comunidade, um caldo cultural similar nesta geração que nos antecedeu, geralmente de origem rural, católica, com toda a força da gente mineira, pra mim o melhor povo do mundo. Caloroso, amistoso com quem chega, riso pronto, abraço disponível, risada franca e pronta, querendo saber da saúde, da família, convidando  para comer alguma coisa, o que tiver de disponível, o cafezinho famoso da hora, cuado em coador de pano, o melhor do mundo. Oloroso, denunciando-se como <da hora>, invadindo os cômodos e as memórias de todos.
   A mamãe fazendo um  chá de erva cidreira para acalmar. O cheiro da goiabada cozinhando no tacho, o cheiro do figo ferventando no pequeno tacho. O chiado do bife na frigideira, despejado direto no seu prato, o odor característico dando água na boca.
   Ai, saudades dos cheiros de tantos janeiros..
No Rádio o Reporter ESSO trazendo as últimas notícias do país.
A  Rádio Novela, Gerônimo Heroi do Sertão... e tantas outras
    Depois nos anos 6O? o Direito de Nascer, já na televisão...
E as músicas românticas  do período mais fértil, depois nunca mais igual.
LAUDATOR TEMPORIS ACTI, louvador dos tempos passados...
      Feliz de que tem história pra contar... diz a canção!
Lembrar é viver duas vezes.
    Jovem Carpe Diem, aproveita o dia... e fuja do buraco. LEIA!

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