segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Susto: Judinha morreu

19-12-2016- Segunda feira. Voltou o calorão. Crise. Paradeiro.
   Morreu hoje Dr. José Judas Tadeu de Oliveira. Amigo querido da nossa turma. Engenheiro e Advogado. Foi engenheiro da Mendes Junior na construção do Balneário de primeiro mundo Escarpas do Lago onde usou sua inteligência privilegiada na construção do importante parque de lazer de VIPS de Minas Gerais. Como brilhante advogado atendia a uma clientela enorme, usando todo os seu brilhantismo frente ao Judiciário. Contava lutas legais terçando a espada da lei, enfrentando eventualmente juiz arrogante, com o poder da palavra fácil, do verbo competente do Direito. Dava gosto nós  intelectuais apreciadores da oratória poderosa, quando de longe podíamos <ver> o cenário legal do Forum nos embates legais em que reverberava pelos quatro cantos sua voz poderosa:: Meretíssimo solicito que tal testemunha seja convocada!Negando-se o juiz, repetia ele ao ver do magistrado com petulância, mas, dizia ele, dentro do meu direito de ampla defesa do meu cliente. Casos e mais casos contados na roda, empolgação, admiração pela sua oratória, sua verve superior, o impacto do seu porte altivo, homem de excelente aparência, simpático, cheio de humor, com todo o encanto do melhor do legítimo povo mineiro.Pode-se dizer que era um cavalheiro, bonito, atrevido na competência, orgulhoso do seu papel honrado na defesa de seu cliente.
   Mas o supra sumo, o prazer que fazia vasta a roda dos cativados pelos causos da sua querida cidade de Pimenta.
    Sò da Pimenta, cê que vê isprementa. Dizia jocoso. Contava os causos que realmente nos encantavam e divertiam. Falava da competência do pai ELI, que nomeava ufano, orgulhoso, do homem mais popular da cidade, super competente e atencioso farmaceutico que supria a falta de médicos no passado da cidadeinha. Judinha do ELI, dizia ser assim nomeado.
   Um amigo em aperto sendo cobrado, ele imitava contando os causos: não me aperta que eu espraio, no sentido de brigar.
    E a tarde, boquinha da noite prendia os amigos com casos humorísticos, verdadeiros, a luta do.

 pai até pelas roças, debaixo de chuva para atender doentes. Sua farmácia sempre cheia. Alguma médico local ou da região respeitando o saber da prática do seu pai. Enchia o peito,erguia sua cabeleira bonta e deslumbrava falando do pai, da mãe, das irmã.s
   Afeiçoei-me a ele sobre modo. Fiquei amigo da Terezinha, sua esposa competente e bonita quando trabalhei com ela na Superintendência de Ensino. Duas lindas e inteligentes filhas.
    Pena faltar-me o talento necessário para descrever este vulto maior que nos deixa tão cedo. Minhas modestas palavras serviram como modesto registro  do grande JUDINHA DO ELI.
   Sou da Pimenta, você quer ver experimenta!

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